Rua da Barroca: abril 2006

sábado, abril 29, 2006

a ti

meu anjo libertador
onde andas tu?
tu que me pões em extase
sem me tocares,
fazes-me sorrir com palavras
que não oiço,
onde andas tu?
onde te escondes
nas noites que trilhamos...
onde, onde,
estás tu...

quinta-feira, abril 27, 2006

Indielisboa e o 25 de Abril

Na vespera do 25 de Abril tive oportunidade de ver, numa sala de cinema, o Mirrormask. Havia meses que ansiava a chegada desse filme ás salas de cinema e... nada. Só pela mão do Indielisboa!! Faz-me lembrar quando eu e o 25 de Abril davamos os primeiros passos e as coisas demoravam e demoravam a chegar. Pensava que agora com milhentos canais de TV, Internet e fronteiras abertas as coisas tivessem um pouco diferentes. Mas há coisas que nunca mudam...
Mas agora o filme. Escrito por Neil Gaiman, com personagens que só ele consegue inventar e Dave Mckean desenhar, é uma fabula sobre uma jovem que, após uma briga com a mãe, é trocada por outra rapariga de um universo que só existe nos seus desenhos. Confuso? Nem por isso. Lindo? Deveras! Nos cinemas? Não, em DVD a partir de 5 de Junho.

quarta-feira, abril 19, 2006

1506 - 2006

No Rossio e aqui

domingo, abril 16, 2006

onde tenho estado?
em que coma profundo me abriguei?
quem tomou a minha vida e a abandonou?
hoje acordei de volta a mim sem saber como parti

terça-feira, abril 11, 2006

cumulo da distracção

O jornal Publico começou este mês a editar a discografia completa de Mario Viegas. Descobri, atónita, que já passaram 10 anos desde que, no dia 1 de Abril, ouvi a noticia da sua morte. Dizer que é mentira, que ele não morreu pois continua a viver em todos nós é redundante e principalmente mentira. Pouco se tem falado nestes 10 anos do Mario Viegas, á parte de umas quantas reposições na ainda novinha RTP Memória.
É pena.

P.S.: descobri após uma pequena pesquisa, um MP3 do Mario Viegas a declamar o Manifesto Anti-Dantas de Almada Negreiros. Delicioso. Procurem-no. PIM

Agenda

Amanhã, no Teatro D. Maria II em Lisboa, estreia o 'Hotel de Dois Mundos' de Eric-Emanuel Schmitt, um dos meus autores preferidos. Não são muitas as obras traduzidas para português mas, de quando em quando, vão aparecendo representadas nas nossas salas de teatro.
A não perder.