sexta-feira, julho 21, 2006

universos



É sempre estranho descobrir, depois de anos de partilha e convivência, que já não temos nada em comum com alguém. Quer seja namorado ou velha amiga, acordamos um dia e pensamos: porque é que não fazemos nada divertido juntos? Pensa-se então se o problema é nosso, se já não gostamos das coisas que costumávamos gostar. Analisando os meus cds já não ligo á Dido, mas o Brother in Arms está no meu Ipod, embora seja o único entre os meus vinis. E por será que acham tão estranho que eu não queira ver o Código da Vinci quando eu devo ser a única pessoa no Ocidente que não viu o ET e o Titanic? De repente vejo-me num planeta que não partilhamos. Partilho-o com alguns amigos mas outros estão no(s) planeta(s) ao lado. Podemos visitarmo-nos, mas não é bem a mesma coisa…

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